A União das Mutualidades Portuguesas, que vive sem apoios do Estado, fez saber, esta segunda-fera, que não está em risco enquanto as famílias se preocuparem entre elas.
Com mais de um milhão de associados, as mutualistas, antigas associações de socorros mútuos, asseguram cuidados de saúde e de segurança social.
A União das Mutualidades Portuguesas «não tem propriamente apoios do Estado nas suas vertentes mais típicas, saúde e providência complementar», vivendo do pagamento das quotas dos seus associados, segundo o presidente da instituição.
Alberto Ramalheira disse ainda que a concorrência dos seguros de saúde não afecta aquela entidade. «As famílias quando organizam as suas refeições não estão em concorrência com os restaurantes», comparou, frisando: «É uma família de famílias que se organiza para dar satisfação às suas necessidades».
A União das Mutualidades Portuguesas pede ao sector privado, incluindo às empresas, que pensem de uma forma mais social no apoio à saúde e à infância.