Em entrevista à TVI, o ministro Miguel Relvas disse que se necessário for os cortes nos subsídios de Natal e de Férias serão mantidos depois de 2013.
«Muitos países da União Europeia, só têm 12 vencimentos. Esta tem sido uma tradição mais acentuada nos países do Sul da Europa, aqueles que até se encontram nas piores circunstâncias. Nós o que temos de fazer é crescer na nossa economia. Quem gera a riqueza não é o Estado, são as empresas e as pessoas», defendeu Relvas.
O ministro acrescentou que «a suspensão que neste momento é por dois anos, enquanto decorrer o memorando de entendimento com a troika. O nosso caminho é de poder permitir que a recuperação venha a gerar uma nova circunstância», mas se tal não acontecer «não deixaremos de assumir com frontalidade o caminho que te sido seguido».
Nesta entrevista, o ministro dos Assuntos Parlamentares foi também questionado sobre a expectativa quanto ao voto do PS no Orçamento de Estado, Miguel Relvas disse que confia no bom senso de António José Seguro.
«Sei que o líder do PS é uma pessoa e um político muito sensato e equilibrado. Eu sei, se tivesse responsabilidades no PSD, o que defenderia se o PSD fosse oposição», referiu.
O ministro dos Assuntos Parlamentares garantiu que a coligação PSD/CDS-PP está a funcionar muito bem e está no bom caminho e desvalorizou também os que tem criticado, o caso de Rui Rio sobre a concentração de muitas áreas e responsabilidades nos ministérios da Agricultura e da Economia.
«Tem sido eficaz, o Governo tem 11 ministros que está a funcionar muito bem. O entendimento entre os dois partidos é perfeito, estamos no bom caminho», revelou Miguel Relvas.