No dia em que a Unidade de Controlo Costeiro faz dois anos, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, foi claro ao frisar que não faz sentido tirar a vigilância costeira à Guarda Nacional Republicana.
«À semelhança do que ocorre na Europa, também em Portugal a prevenção e repressão no domínio marítimo, compreendido pelo mar territorial, pertencem às forças de segurança, complementando as competências da Guarda no âmbito das chamadas 'águas interiores'», referiu.
«Em abstracto é possível conceptualizar modelos diversos de actuação neste domínio. O que seria verdadeiramente absurdo era definir como critério de actuação de uma força, qualquer que ela seja, o grau de salinidade da água», acrescentou o ministro.
A chamada Guarda Costeira foi criada pelo anterior Governo, mas o modelo do antigo ministro das forças de segurança , António Costa, tem os dias contados.
Há uma reestruturação em marcha para as forças de segurança. No que diz respeito à GNR, a reestruturação pode passar pelo regresso à Unidade de Trânsito, a GNR - BT, e com o regresso da Brigada Fiscal, a Guarda Costeira passará para essa nova unidade.
Sobre o novo modelo ou sobre a futura GNR nada foi dito.