A Associação Empresarial de Portugal (AEP), detentora de 51 por cento do capital do Europarque, em Santa Maria da Feira, reconheceu hoje a impossibilidade de honrar os pagamentos à banca. Cabe agora ao Estado assumir estes encargos.
Em comunicado, divulgado esta quarta-feira, a AEP refere que não tem condições para pagar a dívida que fo contraída junto de um sindicato bancário, pelo que se seguirá a execução do aval do Estado, no valor de 30 milhões de euros.
A AEP esclarece que não tendo sido capza de pagar as amortizações prevista para o fim de Abril, Maio e Junho passados, pediu ao Governo uma prorrogação do aval.
O objectivo era fazer esses pagamentos no prazo de seis meses e que no total correspondiam a quatro milhões de euros. Acontece que, entretanto, a AEP não conseguiu reunir soluções alternativas à execução do aval.
Assim sendo, a AEP assume agora, em definitivo, que não tem como honrar os pagamentos a que estava obrigada. Cabe agora ao Governo assumir esses encargos, ou seja, as dívidas do Europarque.
No documento, a AEP esclarece porém que o Executivo foi informado desta situação «de forma atempada». Mas contactado esta noite pela TSF, o Ministério das Finanças não quis comentar.
Já o presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, Alfredo Henriques, sublinha que o importante é que o Estado encontre agora um parceiro capaz de dar nova vida ao Europarque, frisando que a autarquia não tem perfil para assumir ess responsabilidade.