O PS desafiou, esta quinta-feira, o Governo a esclarecer se concorda com as propostas do grupo de trabalho para a mobilidade na área metropolitana de Lisboa.
Em causa está um conjunto de medidas nos transportes que passam pelo encerramento da circulação em toda a rede do metro às 23:00, o encerramento às 21:00 entre o Colégio Militar e Amadora e entre Campo Grande e Odivelas, a supressão de 23 carreiras da Carris, a redução da oferta em mais 23 e a supressão de todo o serviço nocturno.
O encerramento total das ligações fluviais ao Porto Brandão, Trafaria, Seixal e ao Montijo no fim-de-semana e uma redução geral dos restantes horários, a redução da oferta da CP, com especial incidência fora das horas de ponta e o desaparecimento de títulos de passe próprios da Carris e do Metro, são outras medidas contempladas.
«É absolutamente ridícula a proposta do grupo de trabalho de encerramento muito mais cedo do metro em várias linhas», considerou o deputado Rui Paulo Figueiredo, acrescentando esperar que o Governo não se reveja nessa proposta.
O também líder do PS/Lisboa pediu ao Governo para «vir a público assumir as propostas em que se revê dos vários cenários apresentados pelo grupo de trabalho».
«Não podemos ver este assunto apenas na óptica da racionalização dos custos, embora isto seja naturalmente importante. Tem de ser visto também a par de uma melhoria da mobilidade individual na área metropolitana de Lisboa», defendeu.