A Galp indicou que a fuga foi detectada em Maio e que foram tomadas as medidas necessárias de forma imediata. A Quercus quer averiguar o que realmente se passou.
Uma fuga de combustível num depósito da Galp no aeroporto de Lisboa há seis meses ainda não está totalmente resolvida, pois a limpeza dos solos ainda prossegue.
De acordo com a Galp, a fuga foi detectada em Maio durante obras de manutenção neste aeroporto, isto um mês depois da inspecção ao depósito.
Esta situação surpreendeu a petrolífera portuguesa que, de imediato, foi accionado o protocolo para estes casos, foram feitas análises detalhadas e foi mesmo substituído o depósito em causa.
Sem querer gravar, o porta-voz da Galp adiantou à TSF que a fuga neste depósito que servia para abastecer os carros de suporte no aeroporto foi lenta, não tendo havido danos ambientais, se bem que desconheça qual a dimensão desta fuga.
A Quercus pretende esclarecer esta questão através de um contacto ainda esta sexta-feira «com a ANA e aeroporto de Lisboa para tentar averiguar o que se passou e quais as medidas que foram tomadas para minimizar os impactos desta fuga».
Ouvida pela TSF, Carmen Lima adiantou ainda que esta organização ambientalista vai também pedir explicações junto da Galp.
«Este tipo de situações têm de ter uma resposta rápida. Não se poderia levar tanto tempo até se conseguir conter e dominar a fuga. Se a resposta for rápida minimiza-se facilmente e de forma rápida o impacto do mesmo», acrescentou.