O Presidente da República confessa, à Bloomberg, que Portugal está comprometido com metas definidas na ajuda internacional, mas diz que as exigências para os bancos deviam ser menores.
O chefe de Estado, Cavaco Silva, sublinha que neste momento, estão a ser criadas dificuldades desnecessárias à economia, e defende que obrigar os bancos portugueses a reforçar os níveis de capital até ao final do ano.
Na entrevista à agência Bloomberg, Cavaco lembra que bancos de outros países vão ter mais tempo para reforçar os rácios e defendendo por isso que está a ser criada uma dificuldade adicional à economia portuguesa.
O chefe de Estado entende que seria mais razoável se as metas fixadas para a banca tivessem mais tempo e fossem aplicadas de maneira mais gradual.
Nesta entrevista, Cavaco Silva deixou, contudo, claro que não defende uma renegociação dos termos do acordo, pois Portugal continua comprometido com as metas acordadas com a troika.