O ministro disse que «não há espaço para propostas criativas» no OE2012, garantindo que o Governo só admitirá medidas que não comprometam o objectivo de 4,5 por cento no défice.
«O grau de exigência e responsabilidade de apresentação do Orçamento significavam que não existe margem de manobra para muitas outras alternativas», afirmou Miguel Relvas, insistindo que as propostas «têm que ser quantificadas e avaliadas».
Falando aos jornalistas em Celorico de Basto, o ministro dos Assuntos parlamentares negou que o Governo esteja a negociar com o PS o corte nas pensões como forma de compensar o maior partido da oposição pela abstenção na votação do Orçamento do Estado.
O Expresso noticia hoje em manchete que «PSD e PS negoceiam menos cortes nas pensões», acrescentando que «PM quer compensar Seguro» e revelando que «o segredo é total, mas está em estudo proteger as reformas mais baixas».
«O PS e o seu líder tiveram uma atitude responsável neste Orçamento, mas as atitudes responsáveis não se compensam com posições avulsas», sublinhou o governante.