Depois de Passos Coelho ter dito que compreende os protestos, Carvalho da Silva frisou que é diferente dizer que se percebe a indignação e estar disponível para ouvir os trabalhadores.
«A indignação é uma manifestação de incomodidade» e os protestos servem para denunciar mas também para apresentar propostas e «é isso que o primeiro-ministro e as forças politicas têm de ouvir», comentou o líder da CGTP, que falava aos jornalistas na manifestação da função pública que ocorreu este sábado em Lisboa.
Para o sindicalista, é preciso «construir caminhos alternativos» ao que o Governo está a fazer, usando «o desemprego, a redução dos salários, o aumento do horário de trabalho e o empobrecimento dos reformados» numa política de empobrecimento.
Isto é «criminoso do ponto de vista político e do ponto de vista da vida das pessoas», completou.