Os efeitos da greve geral estão a ser pouco sentidos no Hospital de Faro, no centro de saúde de Sete Rios, em Lisboa, e no centro de saúde de Vinhais, testemunhou a TSF.
A reportagem da TSF testemunhou que esta quinta-feira, dia de greve geral, parece dia normal no Hospital de Faro. Contudo, muitos dos funcionários ouvidos pela TSF disseram que apenas não fizeram greve para não perderem um dia de salário.
De acordo com números do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, de entre 75 profissionais do sector aderiram à greve 41 naquele hospital, ou seja, 55 por cento.
Quanto aos auxiliares, afectos ao Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul, apenas sete de entre 31 aderiram à paralisação.
Ouvida pela TSF, Rosa Baptista, daquele sindicato, disse que já esperava um «dia complicado, devido à precariedade e à falta de dinheiro», que leva os trabalhadores a não aderirem, «apesar de pensarem que a greve é justa».
Esta sindicalista não considerou estes números um revés, frisando que a greve irá ter «alguns efeitos».
A reportagem da TSF testemunhou ainda que o centro de saúde de Sete Rios funciona de forma praticamente normal, com grande parte dos funcionários no serviço.
Entretanto, a TSF visitou o centro de saúde de Vinhais, onde apenas um dos seis médicos fez greve. Contudo, as consultas programadas terão de ser adiadas devido à falta de administrativos.