Sobre a votação final global do OE2012, o conselheiro de Estado considerou, esta tarde, que há uma dose de incerteza sobre a eficácia da estratégia delineada porque tal como num jogo de bilhar há mais bolas na mesa. Vítor Bento explicou que, o esforço pode revelar-se insuficiente devido a factores externos.
À margem da conferência Caminhos para a Competitividade, realizada esta terça-feira no Porto, o conselheiro de Estado comentou, em declarações à TSF, o corte dos subsídios de Natal e de férias, considerando que o mais importante é que o país atinja as metas com que se comprometeu.
«A minha preocupação é se o orçamento contribui ou não para a estabilização das finanças públicas. Do meu ponto de vista, contribui, é um orçamento positivo desse ponto de vista, além do mais cumpre os objectivos que foram acordados com quem nos emprestou o dinheiro», afirmou Vítor Bento.
«Temos que olhar para isto com prudência, isto vai levar tempo. Desejavelmente, seria bom que em 2013 já se iniciasse a recuperação mas temos que ter todos presente que isso só se consegue com muito trabalho e com muito sacrifício. Nada está garantido e, independentemente do nosso esforço, depende muito do contexto internacional», explicou o conselheiro de Estado.