No lançamento do seu novo livro, «Um político assume-se», o elogio foi para o secretário-geral do PS, António José Seguro, que está a fazer, diz Mário Soares, um grande esforço.
À esquerda e à direita, Mário Soares tem amigos em todas as áreas políticas. A todos agradeceu a presença, mas a um deles deixou uma palavra em especial.
«O líder do meu partido, o nosso amigo António José Seguro, que está a fazer um grande esforço e que eu aprecio muito. Não votei nele, nem no outro, por uma razão muito simples porque achava que os dois eram excelentes e tinham condições perfeitas para uma substituição muito dificil», revelou.
Seguro ganhou a Assis. Mário Soares diz que ficou feliz com a escolha, ele que é um socialista dos quatro costados.
«Eu sou socialista e vou morrer socialista, disso não tenho a menor dúvida, por mais amigos que tenha nas outras famílias políticas», referiu.
Pinto Balsemão, Leonor Beleza ou Ângelo Correia foram amigos que marcaram presença, e ouviram a consideração: «Politico é o político, o homem de negócios é o homem de negócios. Ter as duas é qualquer coisa que vem a ser num futuro ou num presente muito desagradável».
Mário Soares foi, é, um político total, um político a tempo inteiro. Não é por acaso que o livro que hoje lançou se chama «Um político assume-se».