Política

Passos diz que excedente vai servir para pagar dívidas do Estado

Pedro Passos Coelho

Com os fundos de pensões da banca, Pedro Passos Coelho garante que tem um excedente de dois mil milhões de euros. O destino deste dinheiro vai servir para pagar dívidas do Estado.

O primeiro-ministro assegurou, este domingo, que tem um excedente de dois mil milhões de euros que vai servir para pagar dívidas do Estado.

Para tal, Pedro Passos Coelho elegeu como prioritária a área da saúde, que, segundo explicou, «tem um passivo muito grande que cria dificuldades a todos os fornecedores do próprio Estado».

Aos jornalistas, depois de participar na homenagem a Francisco Sá Carneiro, Passos Coelho sublinhou, contudo, que a existência deste dinheiro extra não significa que o corte nos subsidios de Natal poderia ter sido evitado.

Em relação às freguesias, o chefe do Governo insistiu na tese de que os protestos com que o ministro Miguel Relvas foi recebido, sábado, no encerramento do Congresso das Freguesias, foram organizados.

Passos Coelho garantiu, porém, que as reformas em curso, incluindo a da administração local, vão mesmo avançar.

Já sobre as criticas de António José Seguro e a alegada ausência de iniciativa do primeiro-ministro quanto aos parceiros europeus, Passos Coelho não quis responder numa primeira fase, mas depois lembrou que quem gastou mais do que devia foi Portugal.