A EDP esclareceu, esta quarta-feira, em declarações à TSF, que está a reformular o projecto da central eléctrica da barragem de Foz Tua para não ferir a paisagem do Douro Património Mundial.
A EDP informou que tem feito vários ajustes ao projecto da barragem de maneira a atenuar as consequências para a paisagem em área do Douro Vinhateiro, considerado Património da Humanidade.
O gabinete de comunicação da eléctrica nacional acrescentou que desde o início do processo que a EDP tem estado atenta a essas consequências e que o facto de ter escolhido trabalhar com o arquitecto Souto Mora é um sinal dessa preocupação em não ferir a paisagem.
Freitas da Costa, director geral do projecto da barragem, disse, esta terça-feira, a agência Lusa, que Souto Moura está a trabalhar com a EDP para conseguir a melhor solução possível de maneira a enquadrar a barragem no Douro Vinhateiro. A ideia é criar mais um motivo de atracção e de valorização.
O jornal Público desta quarta-feira avançou que especialistas da UNESCO alertaram que a barragem de Foz Tua tem um «impacto irreversível» no Douro Património Mundial.
O paredão da barragem fica numa zona limite do Alto Douro Vinheteiro e a central de produção de energia é que fica em plano Património Mundial.