Os maquinistas vão fazer greve nos dias 23, 24 e 25 e 1 de Janeiro e nas horas extraordinárias até final do próximo mês, alegando que a CP está realizar processos disciplinares ilegais.
O sindicato decidiu marcar esta greve em protesto contra um conjunto de processos disciplinares que a administração da CP abriu aos trabalhadores.
«Este afrontamento aos maquinistas deu como resultado a greve. É uma perseguição, é uma repressão sem limites. Já vamos em 200 processos disciplinares», revelou à TSF o presidente do sindicato, António Medeiros.
Os maquinistas consideram ilegais estes processos. O sindicalista frisou, por isso, que a situação na CP exige uma intervenção da tutela.
«Nós esperamos que alguém tome conta da empresa, que alguém ponha regras nestas administração, se for caso disso o Governo. Esta situação não pode continuar», afirmou António Medeiros.
Contactada pela TSF, Ana Portela, porta-voz da CP, revelou que a empresa está a analisar este pré-aviso de greve, mas deixou a garantia de «que o conselho de administração da CP não faz perseguição aos trabalhadores, nem alimenta conflitos desnecessários».