O secretário-geral do PS disse, esta sexta-feira, «não encontrar nenhuma razão» para rever a Constituição.
«Neste momento, com as informações que tenho, não encontro nehuma razão para rever a Constituição da República no que a esse propósito diz respeito», afirmou o líder do PS em entrevista ao DN e à TSF, no programa Gente que Conta.
Seguro referia-se dessa forma a uma das exigências saída da cimeira de Bruxelas - a inscrição de limites ao défice orçamental e à dívida pública nas constituições dos países da zona Euro, ou em legislação equivalente.
O secretário-geral do PS sublinhou que «o PS é defensor da permanência de Portugal no euro, na presença de Portugal no núcleo político da União Europeia», acrescentando que o partido «está disponível para encontrar, noutra sede, formas concretas de demonstrar o compromisso para com os parceiros europeus».
Sublinhando que o comunicado final do Conselho Europeu «refere que deve haver uma inscrição nos textos constitucionais ou equivalente», António José Seguro apontou como alternativa a uma revisão constitucional uma «lei de valor reforçado», não especificando se estava a referir-se à Lei de Enquadramento Orçamental.