No debate quinzenal, Passos Coelho argumentou a favor da «inscrição de uma regra de ouro a nível do tratado e do direito primário nacional».
O primeiro-ministro considerou, esta sexta-feira, que «tal como as dívidas são para pagar, os acordos são para cumprir» e defendeu que «não podemos continuar de cimeira em cimeira anunciando compromissos que acabem por não ser cumpridos».
No debate quinzenal desta sexta-feira, Passos Coelho explicou que a «inscrição de uma regra de ouro a nível do tratado e do direito primário nacional corresponde ao reforço da credibilização dos compromissos assumidos nos pactos de estabilidade e crescimento, comprometendo grandes e pequenos países».
«Quanto ao objectivo de um défice estrutural não superior a 0,5 por cento, Portugal está, de acordo com o Fundo Monetário Internacional, na pole position, apenas com a Alemanha e a Finlândia à sua frente», acrescentou o chefe do Governo português.