O ministro das Finanças anunciou, esta terça-feira, que o défice orçamental este ano ficará na casa dos 4%, frisando que sem as medidas extraordinárias tomadas, ficaria acima dos 8%.
«O défice orçamental ficará com toda a probabilidade na casa dos 4 por cento, bem abaixo dos 5,9 por cento», estipulados no programa com a troika, disse o ministro das Finanças, numa audição conjunta com o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro.
O governante explicou, no entanto, que sem a transferência dos fundos de pensões da banca este resultado ficaria nos 7,5 por cento, e mesmo que sem as medidas aprovadas que complementaram esta receita extraordinária, casos da antecipação do aumento do IVA sobre a electricidade e o gás natural e ainda o corte de 50 por cento do subsídio de Natal, este valor ultrapassaria os oito por cento.
Na audição pela comissão parlamentar eventual que acompanha as medidas do programa português, o ministro das Finanças declarou também que a «absorção dos fundos de pensões da banca irá ainda exigir a apresentação de um orçamento rectificativo para 2012».