A reunião da Concertação Social terminou sem consenso, apesar dos representantes do patrões considerarem que ainda há margem para um acordo. O ministro da Economia apelou ao diálogo.
«Continuaremos a dialogar; no entanto, também sinalizámos que estamos a chegar a um momento da verdade e Portugal não pode esperar por muitas das reformas estruturais que o país urgentemente precisa, existe uma urgência da competitividade e uma urgência de reformar, por isso esperamos que estas reformas tenham o consenso dos parceiros», disse Álvaro Santos Pereira.
As propostas hoje discutidas - alterações na atribuição do subsídio de desemprego, redução do tempo de férias e aumento do horário de trabalho - mereceram o apoio das confederações patronais e a oposição das centrais sindicais.
A reunião ficou marcada pelo abandono da CGTP, em sinal de protesto contra as medidas do Executivo.