Apesar desta greve, o sindicalista Delfino Serras afirmou que os bombeiros estão «no seu local de trabalho prontos para qualquer situação de emergência que aconteça».
O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa confirmou que a adesão à greve dos bombeiros sapadores da capital que começou às 20:00 de quarta-feira é de 92 por cento.
Em declarações à TSF, o sindicalista Delfino Serras adiantou ainda que por causa dos serviços mínimos, os bombeiros estão «no seu local de trabalho prontos para qualquer situação de emergência que aconteça».
Já o vereador da Protecção Civil da câmara de Lisboa, considerou, em declarações à agência Lusa, que este greve é «estranha», uma vez que os bombeiros se apresentam no local de trabalho para garantir os serviços mínimos, que são quase todos.
Manuel Brito explicou que esta paralisação destina-se, na prática, a protestar contra a redução das horas extraordinárias com o possível aumento de turnos laborais, decisão sobre o qual, garante o vereador, não foi tomada qualquer decisão.
Os bombeiros argumentam que os planos da autarquia lisboeta para a redução de bombeiros por turno com o objectivo de cortar nos custos podem pôr em causa a segurança das populações.