Reagindo à mensagem de Ano Novo de Cavaco Silva, os comunistas entendem que o chefe de Estado «se coloca ao lado do pacto de agressão». Já a CGTP considerou «inaceitável» a ausência de referências de Cavaco ao mercado de emprego.
O PCP entende que o Presidente da República mostrou-se estar «altamente comprometido com as políticas que têm vindo a atirar o país para uma situação de recessão económica e empobrecimento» com o que disse na sua Mensagem de Ano Novo.
«Mais uma vez, se coloca ao lado do pacto de agressão e não ao lado dos trabalhadores e do país. É uma mensagem que aqui e acolá procura mostrar algumas preocupações sociais», adiantou Jorge Pires.
Este dirigente comunista assinalou ainda que Cavaco Silva tem sido «solidário» com políticas que resultaram em problemas para o país.
Já o secretário-geral da CGTP considerou «inaceitável» que Cavaco Silva não tenha feito uma referência ao mercado de emprego nesta sua Mensagem de Ano Novo.
Em declarações à agência Lusa, Carvalho da Silva entende também que o chefe de Estado é «injusto» ao responsabilizar de igual forma todos os cidadãos.