A Viarco justifica a longevidade da marca, que ultrapassou a centena de anos, com a tentativa de fazer sempre novos produtos para os acrescentar aos tradicionais lápis escolares.
O gerente da Viarco assinalou que a inovação da empresa é em grande parte responsável pela longevidade da marca de São João da Madeira, que conta já com mais de cem anos de existência.
Numa época em que se regista uma média diária de 12 falências em Portugal, num total de 4500 fábricas em 2011, a empresa procura acrescentar novos produtos, como aguarela de grafite, aos tradicionais lápis escolares.
Ouvido pela TSF, José Miguel Vieira explicou que «andamos sempre a experimentar coisas novas, a testar coisas novas e a desenvolver novas ferramentas de maneira a fazer produtos efectivamente diferenciados».
Em Janeiro, a empresa abre ao público o verdadeiro museu industrial que tem nas suas instalações, uma política de porta aberta que a Viarco acompanha com outras iniciativas.
«Desenvolver parcerias de toda a espécie com instituições, designers, criativos porque sozinho é sempre mais difícil trilhar determinado tipo de caminhos», adiantou.
José Miguel Vieira entende ainda que o «gozo que tira do trabalho é 50 por cento» do seu ordenado, o que faz com que seja possível, com sacrifício, levar as coisas lentamente avante».
Para este gerente da Viarco, os encerramentos das empresas em Portugal são principalmente motivadas pela falta de apoio, algo que acontece antes de um «2012 durinho», segundo José Miguel Vieira.