Segundo o balanço provisório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, o número de mortos caiu abaixo da fasquia dos 700 e foi semelhante ao registado nos anos 60.
A Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária indicou que o número de mortos e feridos nas estradas portuguesas em 2011 foi semelhante ao registado em meados dos anos 60, quando o parque automóvel era de apenas 212 mil veículos.
Desde 1960, ano em que se começaram a fazer estatísticas deste género, que o número de mortos nas estradas portuguesas não descia abaixo dos 700.
De acordo com o balanço ainda provisório da ANSR morreram 690 pessoas em 2011 nas estradas portuguesas, ou seja, uma média de duas por dia.
Este balanço, que é feito num ano em que o parque automóvel subiu aos seis milhões de veículos, não contabiliza ainda as pessoas que acabam por morrer até 30 dias depois dos acidentes.
O ano de 2011 terminou com 2416 feridos graves, menos oito por cento em relação a 2010, e 39 mil feridos ligeiros, menos dez por cento face ao ano anterior.
Janeiro, Fevereiro, Março e Outubro foram os meses em que se registaram mais vítimas. Beja, Bragança, Évora e Viseu foram os distritos onde se registaram mais mortos, enquanto que Lisboa, Porto e Aveiro tiveram menos vítimas mortais.