A escritora, premiada pela obra «As Luzes de Leonor», sobre a Marquesa de Alorna, sua avó em quinto grau, explicou que este romance ocupou quase 14 anos da sua vida.
O prémio literário D. Dinis foi atribuído por unanimidade a Maria Teresa Horta pelo romance «As Luzes de Leonor», distinção com a qual a escritora se sentiu muito honrada.
Em declarações à TSF, a escritora explicou que este romance ocupou quase 14 anos da sua vida e foi um dos mais exigentes que alguma vez fez.
Com esta obra, Maria Teresa Horta quis dar a conhecer a vida da Marquesa de Alorna, Leonor de Lorena, sua avó em quinto grau e sobre a qual ouviu muitas histórias.
A escritora quis ir «até às suas próprias raízes e às raízes literárias portuguesas e trazer até nós, quanto possível intacto, aquela mulher espantosa, que não é só espantosa em Portugal».
«É a única mulher das Luzes portuguesa e ímpar pelas sítios onde passou», lembrou Maria Teresa Horta, que qualificou esta obra como um «grande trabalho literário» seu.
«Foi um trabalho de linguagem em cima da linguagem, um trabalho onde o poeta anda solto», adiantou a escritora, que diz que deixou este «poeta à vontade a construir a poetisa que sou e a construir o livro em torno da poetisa que era a Marquesa de Alorna».