A propósito das escolhas do Governo para a administração da Águas de Portugal, o PS fala de «fúria desnorteada» das clientelas do PSD e do PP, que desautorizam o primeiro-ministro.
O Governo anunciou, esta terça-feira, que para além do presidente António Lobato de Faria, a Águas de Portugal (AdP) vai ser dirigida pelo social-democrata Manuel Frexes e pelos democratas-cristãos Álvaro Castello-Branco e Manuel Fernandes Thomaz.
Para o PS, este é mais um caso de clientelismo partidario. João Ribeiro, porta-voz socialista, fala de um processo que está a deitar por terra um compromisso de Pedro Passos Coelho.
«O país assiste à fúria desnorteada que está ser revelada pelas clientelas do PSD e do PP pelos lugares públicos. Nos últimos dias, há uma avalanche de indicações e nomeações que, no fundo, desautorizam e desmentem o primeiro-ministro», afirmou.
Do lado do BE, o deputado João Semedo disse estarem em causa favorecimentos partidários na distribuição de cargos públicos.