O IEFP lamenta a situação mas garante que informou os técnicos que trabalhavam nos centros das Novas Oportunidades, que foram encerrados, que o contrato iria caducar em Dezembro.
Os cercac de mil técnicos e formadores, que trabalhavam nos centros das Novas Oportunidades que o Governo decidiu encerrar, queixam-se de ainda não terem sido informados dessa medida.
Sérgio Rodrigues, da Associação Nacional de Profissionais de Educação e Formação de Adultos, disse à TSF que reina a incerteza e fala da «forma silenciosa como toda a gestão deste processo foi feita», frisando que «nunca houve uma informação por parte da tutela de que estes centros iriam encerrar a sua actividade».
A associação sublinha a situação em que estão os cerca de 800 formadores, que ficaram desempregados no período de uma semana, sem possibilidade de recorrerem aos mecanismos de protecção em situação de desemprego por serem prestadores de serviços, ou seja, por estarem a recibo verde.
Em resposta a várias questões colocadas pela agência Lusa, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) não faz qualquer referência a estes 800 trabalhadores.
Já sobre os mais de 200 técnicos, o IEFP defende que a decisão de fazer cessar os contratos era «expectável» para os intervenientes, tanto mais que os mesmos tinham uma validade máxima de três anos.
Em todo o caso, o IEFP garante que comunicou aos interessados a caducidade do vínculo.