Artes

Instituto dos Museus: Renovações de contratos vão passar a ser excepção

Museu Nacional de Arqueologia Direitos Reservados

O presidente do Instituto dos Museus e da Conservação admite que Luís Raposo ainda desconheça porque não foi reconduzido à frente do Museu Nacional de Arqueologia, mas vinca que as renovações vão passar a ser a excepção.

Luís Raposo, que não continuará à frente do Museu Nacional de Arqueologia, disse, esta quinta-feira, à TSF que «é inédito o facto de um director de um museu nacional não ser reconduzido no cargo sem um fundamento».

O presidente do Instituto dos Museus e da Conservação falou com a TSF sobre este caso: «Há aqui um conjunto de considerações que não passa necessariamente por uma avaliação negativa de um desempenho. Caso contrário, teríamos uma eternização até que alguém fizesse um deslize terrível para haver renovação», João Brigola.

«Quando há casos de pessoas que estão à frente de organismos públicos há 16 ou 17 anos, como acontece num museu, é tempo de dizer: vamos ver se há no mercado quadros jovens, capazes e habilitados, Se os actuais directores quiserem concorrer têm todo o direito de o fazer», explicou.

Segundo João Brigola, cada vez mais «a excepcionalidade será a regra na renovação» de contratos.