Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa decidiram juntar-se ao dia de protesto no sector com uma greve de 24 horas.
A decisão foi tomada, esta manhã, durante uma reunião que juntou sindicatos e a comissão de trabalhadores do Metro.
«Vamos aderir ao dia de luta no sector, a 2 de Fevereiro, com uma greve de 24 horas e uma concentração junto às instalações da seda da empresa, em Lisboa», afirmou Diamantino Lopes, da Federação de Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS).
Na reunião de hoje, as organizações que representam os funcionários do Metro de Lisboa decidiram ainda agendar para 25 de Janeiro um plenário geral de trabalhadores.
Os sindicatos dos transportes contestam o conjunto de medidas anunciadas pelo Governo para o sector dos transportes, que afirmam agravar os custos para os utentes e reduzir os salários dos trabalhadores. A duração das paralisações no sector está a ser definida pelas estruturas sindicais que representam os trabalhadores de cada empresa.
Os trabalhadores da Transtejo e da Soflusa farão uma greve de três horas por turno. Já a Carris decidiu parar durante todo o dia 2 de Fevereiro. Por conhecer está a decisão das empresas de transporte ferroviário, nomeadamente a CP - Comboios de Portugal e a REFER - Rede Ferroviária Nacional.