Os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) receberam, esta sexta-feira, uma comunicação interna informando que os subsídios estão suspensos.
Quando se preparavam para desligar o computador, para saírem de fim-de-semana, chegou a nota interna que confirma um "delete" nos subsídios férias e Natal.
Em declarações à TSF, Palmira Areal, da comissão de trabalhadores da CGD, diz que receberam «um murro no estômago» e «confirmamos o ataque que o Governo está a fazer não só aos trabalhadores mas também à Caixa».
Na nota interna da comissão executiva está escrito: «os subsídios estão suspensos depois de ter sido tentada a excepção».
Palmira Areal defende que os trabalhadores da CGD concorrem com o privado em muitos sectores, e assim tudo se torna mais complicado.
«Os trabalhadores não podem estar passivamente, os trabalhadores sentem-se mal, sentem-se revoltados porque vestimos a camisola e porque sentimos que este Governo está a destruir a Caixa Geral de Depósitos», vincou.
«Nós sentimo-nos mal enquanto trabalhadores e enquanto portugueses. E há uma coisa de que não queremos ser acusados: de que somos actores passivos a assistir à destruição da CGD», declarou Palmira Areal, garantindo que os trabalhadores «vão continuar a lutar».