O secretário-geral do PS desejou, este domingo, que o programa de assistência financeira à Madeira seja «exequível» e «social» e que seja assinado o mais rapidamente possível.
«Eu quero dizer, aqui e de uma forma bastante clara, que desejo rapidamente que seja assinado o acordo de assistência financeira à Madeira, não um programa qualquer, mas um programa que tenha como objectivo principal ajudar a recuperar a credibilidade da Madeira, que ajude a Madeira a pagar a divida mas que o faça em condições de exequibilidade, que o faça com sensibilidade social», disse, citado pela Lusa.
António José Seguro falava na sessão de encerramento do XV Congresso Regional do PS-Madeira que aclamou Vítor Freitas como líder dos socialistas madeirenses.
«Se eu fosse primeiro-ministro de Portugal neste momento teria um relacionamento com a Madeira completamente diferente daquele que o actual primeiro-ministro tem tido até este momento», referiu, acrescentando que adoptaria um comportamento de «transparência e verdade» no processo de ajuda financeira.
O secretário-geral do PS salientou ainda «ser inaceitável que o parlamento regional não esteja a ser associado a este programa».
«O PS não confunde os madeirenses com o Governo da Madeira, em momentos de dificuldades não há problemas dos outros, há problemas de todos nós», salientou.
Defendeu ainda que a autonomia tem de ser conduzida com responsabilidade: «Na Madeira, tantas vezes foi invocada a autonomia e nem sempre essa autonomia foi acompanhada com responsabilidade, por isso a Madeira chegou ao estado onde está porque houve irresponsabilidade do PSD e dos seus governos na Madeira».