Vida

Autoridades italianas corrigem número de desaparecidos no naufrágio

Costa Concordia Reuters

As autoridades italianas reviram em alta, de 15 para 29, o número de desaparecidos no naufrágio do navio de cruzeiro Concordia, na costa da Toscânia.

Entre as 29 pessoas desaparecidas - quatro tripulantes e 25 passageiros - estão dez alemães e seis italianos.

Em declarações à televisão pública italiana Rai Uno, o comandante-geral das capitanias de porto italianas, Marco Brusco, realçou que «há ainda zonas a patrulhar» e que «existe uma luz de esperança» para se encontrar sobreviventes.

O Concordia, pertencente à companhia Costa Crociere, transportava 4229 pessoas, entre turistas e tripulantes, quando naufragou na sexta-feira à noite ao embater contra um rochedo, perto da ilha de Giglio, na região da Toscânia.

Até à data, foram encontrados seis corpos - dois de turistas franceses, um de um italiano, um de um espanhol, um de um marinheiro peruano e um de uma pessoa ainda não identificada.

As buscas foram suspensas hoje, ao final da tarde, em redor dos destroços do navio parcialmente submerso e que ameaçam deslizar para as águas profundas.

Face ao acidente e à ameaça de atentado ambiental - o navio conserva ainda nos seus reservatórios grandes quantidades de combustível -, o governo italiano prepara-se para declarar o estado de emergência na zona afectada pelo naufrágio, o qual é atribuído a erro humano.

Uma conversa telefónica do comandante do Concordia com a guarda-costeira, hoje divulgada pela agência italiana Ansa, revela que Francesco Schettino, detido, abandonou, contra todas as normas, o navio antes de concluída a operação de evacuação e desobedeceu a uma ordem para regressar à embarcação.

Redação