Portugal conseguiu vender 2500 milhões de euros de dívida em três leilões de curto prazo realizados esta quarta-feira e que tiveram custos mais baixos e uma forte procura.
Portugal colocou, esta quarta-feira, 2500 milhões de euros de dívida no mercado, com as taxas de juro em duas das três linhas a descerem e no prazo mais curto a ficar igual ao último leilão, apesar do corte de rating por parte da Standard & Poor's.
Segundo o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, Portugal conseguiu colocar metade deste valor na linha com maturidade mais longa (11 meses) pagando 4,986 por cento de juros, menos que na última emissão com prazo semelhante.
Este valor foi consideravelmente mais baixo que os 5,902 por cento pagos para a colocação de 1172 milhões de euros no dia em que Portugal pediu formalmente ajuda financeira a 6 de Abril.
Na linha de maturidade a seis meses, o Estado colocou 754 milhões de euros a uma taxa de juro média de 4,74 por cento contra os 5,25 por cento do último leilão semelhante.
Já no prazo a três meses, foram colocados 496 milhões de euros à taxa de juro de 4,346 por cento, exactamente a mesma taxa fixada no último leilão comparável, realizado no início de 2012.