O Conselho de Ministros italiano decidiu decretar o estado de catástrofe natural na zona afetada pelo naufrágio do paquete Costa Concordia.
A decisão, que estava a ser avançada desde segunda-feira, foi esta sexta-feira confirmada pelo ministro das Relações com o Parlamento, Piero Giarda, à saída do Conselho de Ministros.
A medida «implica que todas as operações ligadas ao acidente são de interesse nacional e requerem a participação das instituições nacionais, do governo e da região», explicou, antes do Conselho, o ministro do Ambiente, Corrado Clini.
«O nível de recursos necessários será definido a partir do plano que iremos adotar», afirmou ainda Clini.
O naufrágio do Costa Concordia, que tinha a bordo mais de 4.000 pessoas quando embateu em rochas junto à ilha de Gigli, na região da Toscânia, fez pelo menos 11 mortos. Cerca de duas dezenas de pessoas continuam desaparecidas.
As autoridades italianas temem um desastre ecológico caso comecem a sair para o mar as 2.380 toneladas de combustível, que ainda permanecem nos reservatórios do navio, que se encontra parcialmente submerso e virado.
[Texto escrito conforme o novo Acordo Ortográfico]