Nenhum dos oito candidatos às presidenciais na Finlândia conseguiu a maioria absoluta na primeira volta, que se realizou este domingo, pelo que tudo continua em aberto.
Dentro de duas semanas, os finlandeses vão de novo às urnas para a segunda volta das presidenciais, em que o conservador Sauli Niinisto defrontará o candidato dos verdes, Pekka Haavisto.
Niinisto obteve 37 por cento dos votos e Haavisto cerca de 19, numa altura em que estavam contados 99,6 por cento dos votos.
As sondagens para a segunda volta apontam por um resultado renhido, pelo que a corrida presidencial finlandesa está longe de estar decidida.
Na Finlândia, o Presidente da República é eleito por seis anos e, tal como em Portugal, pode exercer um máximo de dois mandatos.
Contudo, em comparação com Portugal, na Finlândia, o Presidente tem muito mais poderes, decidindo aspectos vitais como política externa e defesa.
A influência do presidente finlandês é também marcante em muitas outras áreas, à semelhança do que acontece em França, na Rússia ou nos Estados Unidos.