O comissário italiano que investiga o naufrágio do Costa Concordia admitiu, este domingo, a possibilidade de existirem mais passageiros clandestinos a bordo do navio.
Franco Gabrielli falou em concreto do caso de uma mulher húngara, que a família garante que estava no navio na companhia de um membro da tripulação e que pode vir a ser colocada na lista de desaparecidos assim que as autoridades húngaras o confirmem.
O investigador afirmou que este caso é emblemático. Caso se confirme, alertou, pode haver mais pessoas relativamente às quais não chegaram ainda alertas das famílias por viajarem clandestinas.
Este domingo foi encontrado mais um cadáver de uma mulher na estrutura do Costa Concordia, o navio de cruzeiro naufragado há uma semana em águas italianas, elevando o balanço do acidente para 13 mortos.
O navio naufragou há nove dias junto à ilha de Giglio, na região da Toscânia, Itália, depois de se desviar da sua rota e embater em rochas, encontrando-se parcialmente submerso e virado.