A menos de uma semana do congresso da CGTP, António Chora receia o reforço da tendência mais ortodoxa dentro desta central sindical e que se mantenha a «falsa unidade» interna.
O presidente da Comissão de Trabalhadores da AutoEuropa criticou a unicidade da maioria na CGTP, defendendo que deveria haver mais diversidade e alternativas internas na central sindical de que faz parte.
A menos de uma semana do congresso da CGTP, que deverá confirmar a mudança de liderança de Carvalho da Silva para Arménio Carlos, António Chora receia que saia reforçada a tendência mais ortodoxa da CGTP ligada ao PCP.
Este militante do Bloco de Esquerda considera ainda que se manter a «falsa unidade» dentro desta central sindical, a «jarra que faz falta em cima de qualquer mesa».
António Chora mostrou-se ainda contra as «negociatas de gabinete», defendendo que em organizações como a CGTP se «devem disputar lugares como mérito próprio».
Este sindicalista disse ainda que é desejável uma maior abertura ao exterior e entende que o sindicalismo em Portugal teria muito a aprender com os parceiros alemães ou nórdicos.
António Chora entende ainda que os sindicatos caem na rasteira da conflitualidade, perdendo assim capacidade negocial.