Com o congresso da CGTP à porta, Carlos Trindade considerou muito positiva a coesão promovida por Carvalho da Silva dentro desta central sindical ao longo do seu mandato.
O socialista Carlos Trindade elogiou Carvalho da Silva pela coesão que promoveu no seu mandato de secretário-geral da CGTP, que está prestes a terminar.
A três dias do Congresso da CGTP, que deverá confirmar Arménio Carlos como novo líder desta central sindical, Carlos Trindade indicou que o manter da coesão entre tendências será o grande desafio da próxima direcção.
Em declarações à TSF, o rosto mais visível do PS na CGTP dá o beneficio da dúvida à próxima direcção da central sindical, mas lembra que «unanimidade só a teve o actual secretário-geral».
Carlos Trindade entende que «manter a coesão interna valorizando a diversidade de opiniões existentes» tem evitado que a «CGTP tenha uma atitude de radicalização» e «atitudes que prejudiquem o bom trabalho feito» por esta direcção.
Na preparação para este congresso, a corrente socialista apresentou sem sucesso a proposta de filiação da CGTP na Confederação Sindical Internacional (CSI), considerada por alguns como sendo o rosto de um sindicalismo mais moderno.
Também não vingou a proposta de uma outra atitude da CGTP em sede de concertação social que, num «outro cenário político», deveria ter tido uma «orientação sindical diferente».
Carlos Trindade considerou ainda desagradável os episódios de ataques entre a UGT e a CGTP, mas entende que isso não põe em causa uma sintonia de acção em futuras batalhas.