A administração da CGD garantiu, esta terça-feira, que a transferência da sucursal do "off-shore" da Madeira para as ilhas Caimão não representa para o banco público nenhuma vantagem fiscal.
Ouvido na comissão de Orçamento e Finanças, o presidente da comissão executiva sublinhou que a actividade da CGD em "off-shores" é diminuta, destinando-se sobretudo a captar poupanças de emigrantes portugueses.
José de Mattos explicou que na origem da transferência da sucursal da Madeira para as ilhas Caimão esteve a interrupção, em 2010, das negociações com a UE com vista a prolongar o regime de exceção para a zona franca da madeira.
O responsável assegurou que a CGD não tem vantagens fiscais com esta transferêcia, acrescentando que a motivação do banco público nesta decisão prende-se com a manutenção dos clientes no universo do banco.