O presidente da câmara do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse à TV Globo que 19 pessoas estão desaparecidas na sequência do desabamento de três edifícios na cidade.
As buscas de sobreviventes decorreram durante toda a noite, mas a esperança de encontrá-los com vida é muito reduzida, já que a massa de entulho tem alguns metros de altura, é muito densa e, por isso, é pouco provável a existência de bolsas de ar.
Os familiares de desaparecidos têm aparecido no local a pedir ajuda.
Durante a noite, cinco pessoas foram hospitalizadas, sendo que o número de feridos continua incerto. Até agora, não há notícia de vítimas em perigo de vida.
Na Avenida 13 de Maio, no centro do Rio de Janeiro, continuam as operações de busca na sequência da queda dos três edifícios. A zona está coberta por uma manta de poeira esbranquiçada.
Na imprensa brasileira o local é descrito como um cenário de guerra que faz lembrar as imagens dos atentados de 11 de Setembro nos Estados Unidos.
A nuvem de pó é tão densa que as equipas dos bombeiros estão a ser substituídas por dificuldades em suportar o ar carregado.
A zona, uma das mais movimentadas do Rio de Janeiro, continua interdita, a circulação do metro foi interrompida e a electricidade cortada.