Os líderes das três confederações sindicais revelaram-se satisfeitos com a adesão à jornada de luta que hoje paralisou parcialmente a Bélgica.
Exigem agora o retomar das negociações sobre o plano governamental que prevê cortes na despesa pública e alterações nas políticas laborais.
Na reunião dos lideres dos sindicatos belgas em frente à sede do Conselho Europeu, onde decorre uma cimeira dos 27, o presidente da Confederação de Sindicatos Cristãos (CSC), Marc Leemans, sublinhou que a greve foi «um sucesso», sublinhando que os trabalhadores não podem continuar a ser «os primeiros a pagar o preço das medidas económicas».
Uma opinião partilhada pelos presidentes da Federação Geral do Trabalho da Bélgica (FGTB), Rudy De Leeuw, e do sindicato liberal CGSLB, Jan Vercamst. De Leeuw acrescentou ainda que a frente comum espera «um sinal do Governo» nos próximos dias.
A greve geral de hoje teve como objectivo protestar contra as medidas de austeridade previstas no orçamento para este ano e alterações às políticas de desemprego e de reforma decididas pelo governo belga.
A greve paralisou os transportes públicos na maior parte do país, e muitos hospitais garantiram apenas os serviços mínimos. Também o aeroporto internacional de Zaventem, que serve a capital, sofreu perturbações, tendo havido voos cancelados.