Ainda há mais de 170 milhões de euros em notas de escudo. São perto de 35 milhões de contos nas mãos de particulares que não chegaram a trocá-los por euros.
Ainda há por recolher mais de 170 milhões de euros em notas de escudo. São perto de 35 milhões de contos nas mãos de particulares que não chegaram a trocá-los por euros no Banco de Portugal.
Os números são do Banco de Portugal, que tem vindo a recolher as antigas notas de escudo.
O regulador informou, no último Boletim de Inverno, que no final de 2011 ainda estavam por recolher mais de oito milhões de exemplares da velhinha nota de 100 escudos - aquela em tons de azul, com a efígie de Fernando Pessoa.
São quase 820 mil contos - mais de quatro milhões de euros - espalhados pelo país. Papéis que a partir de quarta-feira já não valem nada: o prazo para trocá-los por euros termina nesta terça-feira.
Em notas de 500 escudos ainda há 20 milhões de euros - 4 milhões de contos - em paradeiro desconhecido, e estas são as notas que, em número, mais falta recolher: são perto de 8 milhões e 250 mil papéis perdidos.
As notas de 500 perdidas, não são, no entanto, as que somam o maior valor monetário. Esse lugar cabe às de cinco contos; são apenas 2,5 milhões, mas valem mais de 64 milhões de euros, quase 13 milhões de contos.
O processo de recolha das antigas notas de escudo prolonga-se até 2022; cada denominação tem uma data de validade finda a qual deixa de ter qualquer valor.
No total, há perto de 30 mil notas de escudo perdidas que valem mais de 174 milhões de euros. Ou melhor: 35 milhões de contos.