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Síria: Maior força da oposição pede «dia de luto e cólera»

O mais importante grupo da oposição síria, o Conselho Nacional Sírio (CNS), apelou para um «dia de luto e cólera», acusando as forças do regime de terem acentuado a repressão contra civis.

Em comunicado, o CNS deplorou a ausência de «medidas rápidas» da comunidade internacional «para proteger os civis com todos os meios disponíveis» e defendeu que o regime de Bashar al-Assad «se aproveita» das divisões internacionais para «acentuar a repressão».

Na segunda-feira, mais de 100 civis foram mortos em confrontos pelas forças de segurança principalmente na região de Homs, de acordo com a organização não governamental Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Quase 300 pessoas morreram na Síria desde sexta-feira devido à intensificação da repressão, acrescentou.

«O regime está a realizar uma campanha de massacres e de terrorismo que matou uma centena (de pessoas) na segunda-feira, incluindo mulheres e crianças (...) em Homs, utilizando carros de combate e armas pesadas para bombardear os bairros», referiu o CNS.

O CNS reafirmou a «determinação do povo na luta pela liberdade e dignidade», sublinhando que «não renunciará à revolução quaisquer que sejam os sacrifícios».

Os chefes da diplomacia dos Estados Unidos e de vários países europeus deverão exprimir-se hoje no Conselho de Segurança da ONU em apoio ao plano de paz árabe na Síria, apesar da oposição da Rússia.