O primeiro-ministro grego diz que há acordo sobre o corte de salários e redução da despesa, mas ainda não sobre a redução do salário mínimo, bónus nas férias e novas regras laborais.
A banca e as reformas laborais são os dois temas que estão a encravar as negociações entre os líderes dos três partidos da coligação governamental na Grécia e que serão discutidos ainda esta segunda-feira.
Depois de uma maratona de cinco horas de reuniões, o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, fez saber que há acordo em alguns pontos como o corte de salários e medidas para reduzir a despesa.
A redução do salário mínimo, os bónus nas férias e novas regras na área do trabalho são questões onde ainda não há uma decisão final numa altura em que os dois maiores sindicatos gregos já marcaram uma greve de 24 horas para terça-feira contra novas medidas de austeridade.
O ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, já considerou que este é mais um «momento crucial» para a Grécia, que precisa de 14,5 mil milhões de euros até 20 de Março.