Segundo o jornal Público, cerca de 40 mil unidades de plasma foram inutilizadas em Outubro e Dezembro por causa da falta de viaturas que permitam o transporte seguro de plasma congelado.
O Instituto Português do Sangue continua a deitar para o lixo parte do plasma obtido através das doações de sangue dos portugueses, por causa das dificuldades logísticas de transporte.
Apesar de já existirem condições de armazenamento, o jornal Público refere que, em Outubro e Dezembro, cerca de 40 mil unidades de plasma foram inutilizadas nos centros regionais de Lisboa, Porto e Coimbra.
Este diário teve acesso a documentos internos que falam em dificuldades no armazenamento para este desperdício, razão que não é invocada pelo presidente do Conselho Directivo do Instituto Português do Sangue.
Hélder Trindade entende que a falta de viaturas e equipamentos que permitam o transporte seguro de plasma congelado entre regiões está na base da inutilização destas unidades de plasma.
Em declarações ao jornal Público, este responsável adiantou ainda que o processo ainda está em avaliação, não havendo ainda uma previsão a compra destes equipamentos.
Apesar deste desperdício, Hélder Trindade recordou que o país tem uma reserva à disposição dos hospitais que cumpre a segurança da quarentena.