A associação que os profissionais da inspecção tributária criticou ainda o facto de ainda não ter ido para a frente a prometida extinção dos cargos directivos neste sector.
A associação que representa os profissionais da inspecção tributária critica o bónus de 700 euros mensais para os dirigentes da Autoridade Tributária e Aduaneira, segundo noticia a edição desta quinta-feira do jornal Correio da Manhã.
Ouvido pela TSF, Nuno Barroso, que integra a associação que representa os profissionais da inspecção tributária, criticou ainda o facto de ainda não ter ido para a frente a prometida extinção dos cargos directivos neste sector.
Para este responsável, a fusão das direcções-gerais das Alfândegas, Impostos e Informação Tributária, que o Ministério das Finanças diz ter sido responsável pelo corte de 15 por cento dos cargos dirigentes, «é meramente formal».
«Criou-se um novo nome, uma nova direcção superior, mas ainda não há uma reestruturação efectiva dos serviços», adiantou Nuno Barroso, que diz ter sido informado pelo novo director-geral que a reestruturação de carreiras avança no primeiro semestre e a aplicação da reorganização geográfica durante 2012.
Nuno Barroso adiantou ainda que na última reunião que teve com José Verde Pereira «não foi colocada nenhuma proposta e nenhum projecto», não se sabendo por enquanto quais vão ser os cargos que vão ser suprimidos.
«Neste momento, dizer que já resultou numa redução desses cargos não conseguimos dizer onde. Não dizem quais são. Limitam-se a dizer a percentagem, mas concretamente não tem sido dito nada», concluiu.