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Carris garante que utentes não vão ficar sem alternativas

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Com a aproximação do fim de algumas carreiras e de alteração ao percurso de outros autocarros em Lisboa, a Carris assegura que ninguém vai ficar prejudicado na capital.

As alterações que a Carris vai realizar na sua rede, a partir de março, obrigam à saída de cerca de 100 motoristas da empresa, avançou o diretor de operações.

Contudo, José Maia frisou que não será necessário recorrer a despedimentos porque «esse número está praticamente coberto com saídas voluntárias de pessoas que já manifestaram a intenção de sair da empresa».

Assim, a partir de 03 de março, a Carris vai acabar com quatro carreiras (10, 203, 777 e 790), seis deixam de funcionar em período específico (108, 701, 709, 714, 756 e 793) e três ficam com redução da frequência (49, 76 e 724).

Outras três carreiras vão ter redução do período de funcionamento (70, 76 e 729), cinco com alterações de percurso (31, 108, 703, 717 e 794), duas com prolongamento(74 e 760) e 11 com encurtamento(12, 70, 701, 703, 706, 709, 723, 732, 794, 797 e 18E).

No total, estas alterações implicam mexidas em 27 carreiras, que representam 5,4 por cento da oferta da Carris, segundo a empresa.

Apesar destas alterações, o diretor de operações da Carris assegurou que ninguém vai ficar prejudicado.

«Cada pessoa tem a sua necessidade própria de deslocação e vai encontrar na rede da Carris e do metropolitano a satisfação das suas necessidades, sendo certo que, destas alterações, ninguém fica privado de transporte público na cidade de Lisboa», assegurou.

José Maia disse ainda que as alterações hoje anunciadas decorrem da imposição da 'troika' de as empresas públicas reduzirem despesa e aumentarem receitas.

[Texto escrito conforme o novo Acordo Ortográfico]