Depois de enviarem um carta ao PM, alertando para a necessidade de evitar cortes cegos, os trabalhadores da TAP aprovaram um protesto junto ao ministério das Finanças ou da Economia.
A decisão tomada esta noite em plenário tem como objectivo, diz Victor Baeta, porta-voz da comissão de trabalhadores, contestar os cortes salariais e a suspensão dos subsídios de férias e de Natal decretados pelo Governo. A data para este protesto será agendada mais tarde.
Antes do plenário desta noite, os trabalhadores da TAP enviaram uma carta aberta ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, lembrando que as leis são gerais e abstractas mas que a sua aplicação não é cega, e que ainda vai a tempo de aplicar um regime de excepção na TAP.
Os trabalhadores consideram que não devem ser sujeitos a cortes nos salários nem à suspensão dos subsídios, uma vez que a empresa não recebe verbas do Orçamento do Estado desde 1997, não tendo por isso contribuído para o défice público.