O bispo emérito de Beja, Manuel Falcão, de 89 anos, morreu esta noite no seu quarto na Casa Episcopal.
O corpo de Manuel Falcão vai ser velado na Sé Catedral da cidade, estando previstas para as 18:30 e 21:00 celebrações eucarísticas.
As exéquias fúnebres estão marcadas para as 10:30 de quarta-feira, decorrendo depois o funeral para o Cemitério de Beja, onde a urna vai ser depositada no jazigo destinado aos bispos da diocese.
Manuel Franco da Costa de Oliveira Falcão nasceu a 10 de novembro de 1922, em Lisboa, e fez os estudos secundários no Colégio das Caldinhas, Santo Tirso, dos Jesuítas, de acordo com a biografia divulgada pela Diocese de Beja.
Licenciou-se em Engenharia Mecânica, no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, e, em 1945, entrou no seminário, para se dedicar ao sacerdócio, recebendo a ordenação sacerdotal em 1951.
«Os primeiros anos foram consagrados quase exclusivamente ao seminário, embora ajudando os párocos das redondezas, sobretudo aos domingos e em confissões, de acordo com a nota biográfica.
Depois, foi «alargando progressivamente a sua ação» a vários campos e foi eleito, em 1966, bispo titular de Telepte e auxiliar do Cardeal Patriarca de Lisboa.
Pouco depois da Revolução do 25 de Abril de 1974, mais precisamente em outubro desse ano, foi nomeado bispo coadjutor, com direito a sucessão, do então arcebispo-bispo de Beja Manuel dos Santos Rocha.
Em 1980, Manuel Falcão tornou-se bispo da Diocese de Beja, lugar que ocupa até janeiro de 1999, quando lhe é concedida a resignação e é sucedido por António Vitalino Dantas.
O novo bispo da diocese tomou posse em abril de 1999, data em que Manuel Falcão passou a bispo emérito de Beja, continuando a viver no Paço Episcopal, onde morreu esta noite.