Vida

Sete novos acusados no caso do Costa Concordia

A justiça italiana acusou formalmente sete novas pessoas, entre as quais responsáveis da empresa, no âmbito do inquérito ao acidente do navio Costa Concordia.

«Recebemos sete convocações: quatro para membros da tripulação e três para pessoal de terra», afirmou, em declarações à agência noticiosa France Press, um porta-voz da companhia, Davide Barbano, sem dar mais pormenores.

Segundo os media italianos, os sete acusados foram indiciados pelos crimes de homicídio por imprudência, naufrágio e falha de comunicação com as autoridades marítimas.

Até à data, o comandante do navio, Francesco Schettino, e o seu imediato, Ciro Ambrosio, eram os únicos acusados.

O comandante está em prisão domiciliária e o imediato em liberdade.

Num comunicado hoje divulgado, a Costa Crociere afirmou ter «plena confiança no trabalho da magistratura, à qual oferecemos desde o início a nossa plena cooperação».

«Estamos confiantes que o profissionalismo da nossa empresa será confirmada, bem como a capacidade da empresa e a capacidade dos seus trabalhadores para lidar com uma situação de extrema urgência», indicou a empresa, na mesma nota informativa.

Mais de um mês depois do naufrágio, foram hoje localizados oito cadáveres na estrutura do navio de cruzeiro, indicou Francesca Maffini, porta-voz de Franco Gabrielli, o comissário do governo italiano encarregado das operações de resgate, citada pela France Press.

O Costa Concordia transportava mais de 4000 pessoas quando embateu em rochas junto à ilha de Giglio, na Toscânia.

Dezassete corpos foram recuperados nos dias seguintes ao acidente, havendo ainda 15 desaparecidos: seis alemães, quatro italianos, entre os quais uma menina de cinco anos, dois franceses, dois norte-americanos e um indiano. No total, foram oficializadas 32 mortes.

Redação