O presidente do IEFP reconheceu que, até agora, o instituto tem oferecido pouco aos empregados, mas também colocou algumas reticências ao objetivos anunciados pelo Governo.
No Fórum da TSF, o presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) sublinhou a necessidade de respostas mais concretas, com menos burocracia em relação ás ofertas de emprego.
No entanto, Otávio Félix Oliveira colocou reticências aos objetivos anunciados, quinta-feira, pelo Governo - o aumento de 20 por cento da captação e a subida de 50 por cento da colocação de desempregados.
«Essas metas têm de ser avaliadas no contexto de várias situações. Quem cria empregos e quem gera ofertas de emprego é a economia e as empresas. Isso terá de estar em sintonia com o ambiente económico que o país possa viver», defendeu.
O responsável reconheceu que a única meta que depende do empenho exclusivo do IEFP é a captação de ofertas.
Por outro lado, admitiu que, até agora, o IEFP tem oferecido pouco aos desempregados, uma situação que, no seu entender deve ser alterada urgentemente.
Em 2011, o IEFP apresentou propostas a 600 mil pessoas , tendo sido colocadas 60 mil.
[Texto escrito conforme o novo Acordo Ortográfico]